quinta-feira, 16 de setembro de 2010

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Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para ouvir a voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi! Viva! Não passo pela vida... você também não deveria passar! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.
Charles Chaplin.

sábado, 24 de abril de 2010

                    filosofia ∿


Algo que venho discutindo em algumas aulas é a questão da intelectualidade, por vezes nos sentimos inferiores, incapazes, não sagazes como deveríamos ser. Sempre nos achando inferior aquele que fez faculdade, aquele que tem um diploma. Mas para o filósofo do século XVI, Michel de Montaigne (nascido em 1533), este quadro é bem diferente. Nem os sábios sabem de tudo, algumas coisas estão fora do alcance e aceitar tal fato assim como aceitar as limitações físicas, é uma das maiores sabedorias que alguém pode ter. Montaigne conhecia muitos lavradores, pessoas sem instrução alguma, que tinham mais sabedoria do os universitários, mas claro que nunca disse que o estudo era inútil, mais apenas ressaltou que ter um diploma não os faria melhor nem mais feliz que os outros.
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Montaigne em uma de suas obras mais conhecida – ENSAIOS – traz a toma assuntos sobre o corpo que até então outros filósofos não questionavam em suas obras, escondiam, não nos davam a idéia clara de um corpo, um ser humano. Exemplo claro disto: o pênis – “CADA UM DE MEUS MEMBROS, NA MESMA MEDIDA, ME FAZ SER QUEM EU SOU, E NENHUM DEFINE MAIS MINHA MASCULINIDADE DO QUE ESSE”. Nos revela também coisas do dia-a-dia, a digestão, modos, comportamentos em geral, que não aceitamos, e escreve: “a pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos”.
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Montaigne tinha muito conhecimento, e para que isso não o tirasse seus pés do chão, resolveu escrever no teto de seu escritório 57 citações clássicas e da bíblia. Então quando escrevia, olhava para cima e via as verdades essenciais.
Uma de minhas citações favoritas de Montaigne é:
SOU UM HOMEM. NADA DO QUE É HUMANO, ME É ESTRANHO.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

                            JET '  ϟ


Paixão, um grande desafio. Existe quando se é impossível, quando viável, deixa de existir. É a emoção mais forte que um ser humano pode sentir, todos os sentimentos em uma intensidade elevada, muito amor, muita raiva (quando se é frustrado) muito desejo! O indivíduo apaixonado vai atrás do objeto desejado, o problema é quando colocamos a paixão como ideal. Quando conquistado, depois de um tempo perde seu valor, aquela emoção, aquela intensidade já não existi mais, então nos desinteressamos e procuramos uma nova paixão, uma nova emoção. Você corre a vida inteira atrás de paixões e no fim, não a conquista alguma. A paixão te garante a conquista, mais é o amor que garante a continuidade, é como se fosse à primeira etapa do amor, mais poucas pessoas percebem tal fato, desistem e tentam tudo novamente, vivem a procura de algo que talvez não exista, passam uma vida pensando que precisam da paixão pra viver, e na maioria das vezes nunca descobrem como poderia ser bom o desfecho dessa história, dessa procura.